Ora
bem, fazendo que acredito nas estatísticas, apesar de as mesmas serem “encomendadas”
face às necessidades e objectivos de cada governo tudo me leva a crer que é
desta que vou acreditar. Tenho a leva impressão que e de forma principesca anuncia
tais boas novas diminui o desemprego!
Esquecendo
ou fazendo de cara torta ao que de grave se passa, comecemos pela profissão de
Assistente Social, tão pouco falada mas, cada vez mais na “berra” onde e cada
vez mais esta palavra dorme com cada um dos profissionais mesmo os que julgam
estar de cadeira segura, começam a perceber de facto o que é pertencer a uma
nova classe, os DESEMPREGADOS! Um pequeno exercício para aclarar ideias, se em Portugal
são consideradas 23 escolas de serviço social e falo apenas de Assistentes
Sociais, no final de cada ano lectivo terminarem 100 alunos a sua licenciatura,
sabemos que o número é maior mas, fiquemos por aqui. Quer isto dizer que em
cada ano lectivo saem cerca de 1230
Assistentes Sociais de norte a sul. Se deste numero 20% (246) consegue emprego
na área, ficamos com +/- 984 profissionais no desemprego. SE, multiplicarmos
pelos últimos 5 anos ficamos com 4.920 profissionais no desemprego. Dos supostos
17.000 profissionais existentes em Portugal, podemos afirmar que +/-28,5% são
desempregados.
Garantidamente
que 2% (+/- 98,4 Assistentes Sociais) optam pela emigração, trabalhando em
diversas áreas. Mesmo assim não provamos o aumento do desemprego mas, sim possíveis
números que reflectem a taxa de desemprego na profissão.
Depois
de percebermos as contas, talvez se consiga chegar a números muito mais
elevados e que demonstram a desempregabilidade da profissão em Portugal, onde
arriscaria um número muito próximo dos 6.000 assistentes sociais desempregados.
De
forma geral todos sabemos que a taxa de desemprego está a aumentar e de forma
assustadora nitidamente ao contrário do que politicamente é informado, com tendência,
do meu ponto de vista a aumentar.
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