sexta-feira, 10 de julho de 2015

SERVIÇO SOCIAL E OS (IN) CÓMODOS POLITICOS DA ORDEM DOS ASSISTENTES SOCIAIS

Politica e socialmente falando, do meu ponto de vista a constituição da ORDEM DOS ASSISTENTES SOCIAIS está contaminada de (in) desejos dos partidos políticos que, sedentos da (des) regulamentação impedem a regulação da profissão.
Para entender as mentes desofuscadas que decidem neste caso a regulamentação, é uma aventura que nem ao Indiana Jones lembra tal o malabarismo intelecto.
O CDS, que e supostamente sempre defendeu a constituição da OAS, esqueceu-se do dia de ontem, levando a que dos poucos que ainda acreditavam ficassem prostrados com a atitude e deixando a dúvida subjacente, está a favor ou contra a OAS? Algo me diz que nem lhe interessa, muito pelo contrário talvez no Dia do Peregrino a coisa se resolva.
O PCP, pouco ou nada há a dizer não são defensores da criação da OAS mas são defensores do cooperativismo associativo, criando e motivando pequenas “ordens” associativas locais, optando pela abstenção, mas que raio de posição!
O BE como votou a favor da ordem dos psicólogos, tem que engolir este sapo. Não afirmando a sua intenção de voto, deixou nas entrelinhas o snim.
O PS surpreendeu-me pela positiva, diga-se de passagem talvez pela primeira vez, com a tomada de posição para a criação da ORDEM DOS ASSISTENTES SOCIAIS, tiro-lhes o chapéu.
O PSD, igual a ele próprio e onde cada vez o despesismo pelo respeito do AS classificando-nos de IGNORANTES apresentando questões repisadas e repetidas que apenas provam o tal (in) desejo da criação da OAS mas, para meu espanto e perplexidade o PSD convoca para audição sobre esta matéria a entidade representativa do PATRONATO ou a ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOCIOLOGIA, as restantes nem vou comentar pois posso cometer algum deslize inconveniente! O SNAS, a única entidade a par da APSS, remetido ao “esquecimento” propositado e intencional, adulterando por completo a Lei 2/2013, realmente isto é uma república das bananas talvez pelo período festivo que atravessamos.
Pessoalmente estranho muito não terem convocado a ordem dos nutricionistas e engenheiros civis ou a “futura” ordem dos Gerontologos ou dos Podólogos, para solicitarem o “parecer” para a criação da OAS mas e em abono da verdade julgo de todo conveniente convocar por ultimo a digníssima Merkel para dar a opinião final.
Francamente, ando meio baralhado com tudo aquilo que penso sobre a política e as pessoas particularmente mas, talvez, confesso nunca querer admiti-lo depois de tantas certezas.
Reparar que os partidos ditos políticos consentem que, profissionais Psicopedagogos assinem como AS, Educadores Sociais assinem como AS entre outras que, deixo bem claro o meu respeito pelas mesmas apenas, não admitindo que usurpem a minha profissão tal como não faço a deles.
Apenas vejo uma solução, solução que passa pela contestação pública e institucional delatando os casos que são do conhecimento dos assistentes sociais vincando a sua dignidade e profissionalismo, exigir a presença na caixinha de imagens e jornais salientando que outras medidas reivindicativas, não acredito que se consigam por razões óbvias.
Devemos perceber de uma vez por todas que politicamente, a ORDEM DOS ASSISTENTES SOCIAIS não é saudável para o dito “patronato social e algumas entidades de ENSINO” e outras classes profissionais!
De forma alguma a minha reflexão pública deve ser considerada como um estímulo da rebelião que calculo como necessária neste instante para que a classe se faça escutar e respeitar mas, se tiver que ir ao fundo do baú buscar BOTAS, VOU sem sombra de dúvida!
Tudo depende de nós e não dos outros!

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