Politica e socialmente falando, do meu ponto de vista a constituição
da ORDEM DOS ASSISTENTES SOCIAIS está contaminada de (in) desejos dos partidos políticos
que, sedentos da (des) regulamentação impedem a regulação da profissão.
Para entender as mentes desofuscadas que decidem neste
caso a regulamentação, é uma aventura que nem ao Indiana Jones lembra tal o malabarismo intelecto.
O CDS, que e
supostamente sempre defendeu a constituição da OAS, esqueceu-se do dia de
ontem, levando a que dos poucos que ainda acreditavam ficassem prostrados com a
atitude e deixando a dúvida subjacente, está a favor ou contra a OAS? Algo me
diz que nem lhe interessa, muito pelo contrário talvez no Dia do Peregrino a
coisa se resolva.
O PCP, pouco
ou nada há a dizer não são defensores da criação da OAS mas são defensores do cooperativismo
associativo, criando e motivando pequenas “ordens” associativas locais, optando
pela abstenção, mas que raio de posição!
O BE como
votou a favor da ordem dos psicólogos, tem que engolir este sapo. Não afirmando
a sua intenção de voto, deixou nas entrelinhas o snim.
O PS
surpreendeu-me pela positiva, diga-se de passagem talvez pela primeira vez, com
a tomada de posição para a criação da ORDEM DOS ASSISTENTES SOCIAIS, tiro-lhes
o chapéu.
O PSD, igual a
ele próprio e onde cada vez o despesismo pelo respeito do AS classificando-nos de
IGNORANTES apresentando questões repisadas e repetidas que apenas provam o tal
(in) desejo da criação da OAS mas, para meu espanto e perplexidade o PSD
convoca para audição sobre esta matéria a entidade representativa do PATRONATO ou
a ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOCIOLOGIA, as restantes nem vou comentar pois posso
cometer algum deslize inconveniente! O SNAS, a única entidade a par da APSS,
remetido ao “esquecimento” propositado e intencional, adulterando por completo
a Lei 2/2013, realmente isto é uma república das bananas talvez pelo período festivo
que atravessamos.
Pessoalmente estranho muito não terem convocado a ordem
dos nutricionistas e engenheiros civis ou a “futura” ordem dos Gerontologos ou
dos Podólogos, para solicitarem o “parecer” para a criação da OAS mas e em
abono da verdade julgo de todo conveniente convocar por ultimo a digníssima Merkel
para dar a opinião final.
Francamente, ando meio baralhado com tudo aquilo que
penso sobre a política e as pessoas particularmente mas, talvez, confesso nunca
querer admiti-lo depois de tantas certezas.
Reparar que os partidos ditos políticos consentem que,
profissionais Psicopedagogos assinem como AS, Educadores Sociais assinem como
AS entre outras que, deixo bem claro o meu respeito pelas mesmas apenas, não
admitindo que usurpem a minha profissão tal como não faço a deles.
Apenas vejo uma solução, solução que passa pela
contestação pública e institucional delatando os casos que são do conhecimento
dos assistentes sociais vincando a sua dignidade e profissionalismo, exigir a
presença na caixinha de imagens e jornais salientando que outras medidas reivindicativas,
não acredito que se consigam por razões óbvias.
Devemos perceber de uma vez por todas que politicamente,
a ORDEM DOS ASSISTENTES SOCIAIS não é saudável para o dito “patronato
social e algumas entidades de ENSINO” e outras classes profissionais!
De forma alguma a minha reflexão pública deve ser
considerada como um estímulo da rebelião que calculo como necessária neste instante
para que a classe se faça escutar e respeitar mas, se tiver que ir ao fundo do
baú buscar BOTAS, VOU sem sombra de dúvida!
Tudo depende de nós e não dos outros!
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