No IEFP, constam +/- 700 Assistentes Sociais inscritos. Os números
globais de AS desempregados em Portugal segundo a minha perspectiva e numa
condição de desemprego de CURTA, MÉDIA e LONGA DURAÇÃO tendem a aumentar drasticamente,
condição que no decorrer do tempo o IEFP permitiu a (des) características da
profissão por parte das entidades empregadoras, remetendo para as suas ofertas
de emprego e mapas estatísticos, pasmem-se ou não, ESPECIALIALISTA DO TRABALHO
SOCIAL.
Em abono da verdade, esta designação enquadra-se na perfeição na opinião
e talvez desejo de alguns “entendidos” e digamos que também de alguns AS que
têm provocado a controvérsia despropositada, para adulteração da designação profissional.
Mas, no meio deste assunto ao qual nenhum AS deve ficar indiferente observamos
AS, que e do meu ponto de vista com legitimidade, pois ninguém os informou durante
a licenciatura sobre uma área de intervenção muito em voga e que é “COMO LIDAR
COM O (DES) EMPREGO”, infelizmente nenhum dos supostos responsáveis do ensino
tem a audácia de debater esta matéria, levando a que se instalem nas redes
sociais temas tão preocupantes como “SE DEVEM OU INCREVER-SE NO FUNDO DE
DESEMPREGO” ou “SE DEVEM FAZER AS FORMAÇÕES DO IEFP” ou “ACEITAR ORDENADOS
ABAIXO DA TABELA”.
Do meu ponto de vista devem fazer a sua inscrição mas, não vai adiantar muito,
mas conta para as estatísticas dos ESTÁGIOS PROFISSIONAIS, aqueles que o
conseguem fazer, pagando uma parte da bolsa em algumas instituições de
acolhimento ou não recebendo nada e sempre vão saindo números actualizados
sobre o desemprego na classe, se é que saem.
Parto de um princípio que não é a classe que está mal formada mas sim o
sistema que os enxotou da participação no desenvolvimento das políticas sociais
nos diversos governos, remetendo-nos para um nível de “emprateleiramento
profissional”!
Sim, supostamente somos, ESPECIALISTAS SOCIAIS mas, primeiro que tudo,
ASSISTENTES SOCIAIS.
Em suma cada vez mais a emigração da profissão é evidente. Emigração para
países onde a profissão e o profissional são tidos em conta na elaboração das políticas
sociais, contrariando o que acontece em Portugal, onde os decisores ignoram a
capacidade do AS e suas competências.
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