domingo, 25 de setembro de 2016

ASSISTENTE SOCIAL ou ESPECIALISTA DO TRABALHO SOCIAL?


No IEFP, constam +/- 700 Assistentes Sociais inscritos. Os números globais de AS desempregados em Portugal segundo a minha perspectiva e numa condição de desemprego de CURTA, MÉDIA e LONGA DURAÇÃO tendem a aumentar drasticamente, condição que no decorrer do tempo o IEFP permitiu a (des) características da profissão por parte das entidades empregadoras, remetendo para as suas ofertas de emprego e mapas estatísticos, pasmem-se ou não, ESPECIALIALISTA DO TRABALHO SOCIAL.

Em abono da verdade, esta designação enquadra-se na perfeição na opinião e talvez desejo de alguns “entendidos” e digamos que também de alguns AS que têm provocado a controvérsia despropositada, para adulteração da designação profissional. Mas, no meio deste assunto ao qual nenhum AS deve ficar indiferente observamos AS, que e do meu ponto de vista com legitimidade, pois ninguém os informou durante a licenciatura sobre uma área de intervenção muito em voga e que é “COMO LIDAR COM O (DES) EMPREGO”, infelizmente nenhum dos supostos responsáveis do ensino tem a audácia de debater esta matéria, levando a que se instalem nas redes sociais temas tão preocupantes como “SE DEVEM OU INCREVER-SE NO FUNDO DE DESEMPREGO” ou “SE DEVEM FAZER AS FORMAÇÕES DO IEFP” ou “ACEITAR ORDENADOS ABAIXO DA TABELA”.

Do meu ponto de vista devem fazer a sua inscrição mas, não vai adiantar muito, mas conta para as estatísticas dos ESTÁGIOS PROFISSIONAIS, aqueles que o conseguem fazer, pagando uma parte da bolsa em algumas instituições de acolhimento ou não recebendo nada e sempre vão saindo números actualizados sobre o desemprego na classe, se é que saem.

Parto de um princípio que não é a classe que está mal formada mas sim o sistema que os enxotou da participação no desenvolvimento das políticas sociais nos diversos governos, remetendo-nos para um nível de “emprateleiramento profissional”!

Sim, supostamente somos, ESPECIALISTAS SOCIAIS mas, primeiro que tudo, ASSISTENTES SOCIAIS.

Em suma cada vez mais a emigração da profissão é evidente. Emigração para países onde a profissão e o profissional são tidos em conta na elaboração das políticas sociais, contrariando o que acontece em Portugal, onde os decisores ignoram a capacidade do AS e suas competências.   

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