Em
Janeiro de 2015, registei publicamente a minha opinião sobre a criação dos
Cursos Técnicos Superiores Profissionais de Serviço Social, vulgos CTSP e do
meu ponto de vista quais as possíveis consequências na profissão. O silêncio
foi assustador! Manifestações zero e as preocupações não se fizeram sentir de
forma alguma na classe.
A cada dia que passa a classe é confrontada com a existência cada vez mais assídua, dos profissionais do serviço social nas longas filas do centro de emprego ou a serem assediados pelos programas de estágio em que e cada vez mais são autenticas formas de larapiar os números reais do desemprego em especial desta profissão ou de encher os cofres de algo ou alguém. Homens e mulheres alguns deles com anos de experiencia, sabedoria e prática no terreno, conhecedores de soluções eficientes e com a sua força profissional e psicológica ao mais alto nível, são remetidos para um numero, numero que nem mesmo esse corresponde à realidade, porque não interessa saber.
Do meu ponto de vista o edificar dos novos CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL, pelo Decreto-lei 43/2014 de 18 de Março, é algo que, só não vê quem não quer ver o seu intento, RECEITA FÁCIL por parte das entidades formadoras que começam a ter números de alunos mínimos, assente no desespero de quem procura supostamente formação low-cost, na expectativa de que as saídas profissionais mencionadas são de facto reais, levando a uma SUBSTITUIÇÃO GRADUAL dos Assistentes Sociais por profissionais menos dispendiosos, do ponto de vista salarial e supostamente menos reivindicativos. Incluindo profissões, com todo o respeito por quem as escolhe, que podem ser facilmente controladas, pela sua fragilidade estrutural, académica e social por parte das grandes organizações.
Em suma quero dizer que a classe, ou começa a olhar seriamente pelo factor associativo unindo forças, o que não acredito, concertando a participação activa junto das entidades representativas como é a APSS e SNAS, ou e num curto espaço de tempo começamos a engrossar as fileiras do IEFP que com toda a sua ciência continua e dissimuladora, permitindo a existência de posições de trabalho que não são mais que um obscurecer da profissão e que nos leva a todos a entrar num processo de desmotivação não só profissional mas, acima de tudo social.
Fiquem bem e não se deixem dormir, quando acordaram pode ser tarde demais!
Sabemos
que o desemprego é devastador e sem qualquer preocupação demonstrada por parte
de quem governa o país no antes e no agora em relação à nossa profissão, muito
pelo contrário aqueles, refiro-me a Assistentes Sociais em posições decisoras,
tais como a Assembleia da Republica e que supostamente poderiam por um travão
neste assunto, olharam para o lado assobiando o bailinho da Madeira.
Vivemos o
declínio da profissão, a desagregação da profissão que aos pouco tem vindo a
ser dissipada das suas competências ou acções. Observada apenas numa condição de
negação por parte dos jornalistas que de uma forma irresponsável têm vindo a
enegrecer e a provocar uma imagem nula e decadente da profissão e seus
profissionais, com a conivência de alguns entendidos do serviço social. Negam-se
a ouvir de facto a realidade de uma profissão que tem como um dos seus pilares
a mediação. Mediação que pode ser considerada em diversas vertentes,
nomeadamente a mediação entre a pessoa, comunidade, a sociedade e o Estado.
Nos
últimos anos temos participado na degradação, com o nosso silêncio. Permitindo por
parte de pessoas ou entidades, a extinção da profissão. O ensino superior ao alhear-se
propositadamente ou não de complementar a formação com a vertente do
conhecimento e impulso associativo, direccionado para a defesa dos direitos e
garantias dos futuros e actuais profissionais remete assistentes sociais para
um vazio social da profissão.
A cada dia que passa a classe é confrontada com a existência cada vez mais assídua, dos profissionais do serviço social nas longas filas do centro de emprego ou a serem assediados pelos programas de estágio em que e cada vez mais são autenticas formas de larapiar os números reais do desemprego em especial desta profissão ou de encher os cofres de algo ou alguém. Homens e mulheres alguns deles com anos de experiencia, sabedoria e prática no terreno, conhecedores de soluções eficientes e com a sua força profissional e psicológica ao mais alto nível, são remetidos para um numero, numero que nem mesmo esse corresponde à realidade, porque não interessa saber.
Do meu ponto de vista o edificar dos novos CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL, pelo Decreto-lei 43/2014 de 18 de Março, é algo que, só não vê quem não quer ver o seu intento, RECEITA FÁCIL por parte das entidades formadoras que começam a ter números de alunos mínimos, assente no desespero de quem procura supostamente formação low-cost, na expectativa de que as saídas profissionais mencionadas são de facto reais, levando a uma SUBSTITUIÇÃO GRADUAL dos Assistentes Sociais por profissionais menos dispendiosos, do ponto de vista salarial e supostamente menos reivindicativos. Incluindo profissões, com todo o respeito por quem as escolhe, que podem ser facilmente controladas, pela sua fragilidade estrutural, académica e social por parte das grandes organizações.
Em suma quero dizer que a classe, ou começa a olhar seriamente pelo factor associativo unindo forças, o que não acredito, concertando a participação activa junto das entidades representativas como é a APSS e SNAS, ou e num curto espaço de tempo começamos a engrossar as fileiras do IEFP que com toda a sua ciência continua e dissimuladora, permitindo a existência de posições de trabalho que não são mais que um obscurecer da profissão e que nos leva a todos a entrar num processo de desmotivação não só profissional mas, acima de tudo social.
Perguntamos
nós, afinal de contas o que falhou e onde estão os culpados? A sagacidade
esteve ausente no momento da reivindicação do bem-estar profissional e
regulamentação da profissão que por sua vez remete para uma culpa colectiva
onde todos ou quase todos se tornaram réus da sua atitude passiva! O futuro?
Apenas com o fortalecimento de quem representa a classe é possível.
Fiquem bem e não se deixem dormir, quando acordaram pode ser tarde demais!
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