Exmos.
Após visualização do vosso programa datado de 16 de
Novembro, na passada 5ªfeira sou obrigado não só por força dos valores profissionais
mas, acima de tudo pelos valores morais e éticos que me foram ensinados pelos
meus ascendentes a dirigir-vos algumas breves palavras sobre um programa, se é
que se pode chamar “programa” que vive de audiências, da exposição da vida privada
e acima de tudo se sustenta pelos tais telefonemas de valor acrescentado, logo
a credibilidade e do meu ponto de vista é ZERO, o que se pode designar de desperdício
de dinheiros públicos, sim porque eu pago na factura da EDP a sua presença
nesse libelo. No entanto a sequidão de protagonismo da parte do banqueteador
desse programa, rompe com todos os conceitos de ética e deontologia pela pessoa
humana e até da sua própria profissão, ultrapassando quiçá um "grande senhor" como é
Quintino Aires, levando ao transbordo do que se pode afirmar surreal dos meios
televisivos e ao nível de um talk show terceiro “mundista” que vive das tais
chamadas telefónicas, alimentando o desconhecimento dos mais descuidados e onde
julgo que nem na Republica das Bananas o aceitariam como pivô televisivo.
Caro Hernâni Lopes permita-me esta leviandade e deixando
o “dr” para trás porque já não estou habituado a essa cultura dos DR. Em tempos que lá
vão até nutrificava algum respeito pela sua forma de ser, pela sua irreverencia
e frontalidade, talvez por me sentir e em muito um personagem desta sociedade
televisiva também com tal atitude. No entanto tudo se desmoronou em 2009 quando
e numa determinada conversa promovida por terceiro se contraditou a levar a uma
das suas participações televisivas, uma problemática que não lhe dava o
protagonismo que pretendia, o Ostomizado e a dificuldade na obtenção dos
dispositivos, o negocio dos dispositivos médicos, situação que já e conforme
havia comentado, provocado 2 suicídios a norte. Ainda hoje aguardo aquela “TAL”
resposta que ficou de enviar, para fazer a reportagem lá pelo Barreiro,
lembra-se? Claro que não, este assunto não lhe dava o tal palanque que sonhava.
Não julgue que sou um observador dependente do seu
programa, errado nem sabia da existência de tal pasquim mas, como pessoa
informada, vejo e oiço as notícias de uma classe que tem sido massacrada em
parte por programas reles como esse que leva para as caixinhas mágicas na
demanda do dinheiro fácil e assente numa imagem quimérica.
Mas, como se não bastasse e gabo-lhe a coragem convida um
novo e experiente elemento não sei se será o novo residente aí desse “talk-show”
da pouca-vergonha e mal dizer ou se está apenas de passagem mas, que diga-se, julgo
que deve ser uma pessoa de franca experiência no terreno e altamente conhecedora
das políticas e respostas como é a Dra. Manuela Quintanilha, apenas amenizada por
uma imagem que vem dar um tal de refresh visual apenas dificultado por algum
excesso do make-up, mas ok ninguém é perfeito! De facto uma profissional da psicologia clinica que
vive o teatro das dificuldades da sociedade, não sei se a de Almeirim (nada contra com tão bela terra) ou ali
para os lados da Luís Bivar e que leva Freud a uma crise de brotoeja de tal
ordem que o pobre coitado deve estar a repensar todos os conceitos da
psicologia e ciências do cognitivo.
De facto Caro Hernâni Lopes, tem tocado em assuntos que até a
mim me dão volta ao estomago e mais apetece sair pela rua e começar a distribuir estalo e
pontapé a cada político e não só que encontrarmos pela frente, mas não V.Ex
opta pela maledicência e conversa de 5 tostões adicionando o iva de 23% que reverte para o Estado e ao final do dia vai avaliar sorridente o contador de audiências. Ainda
não o vi beber um cálice de coragem e convidar para o seu dito programa de facto quem está na frente de batalha, o Assistente Social! Aqueles que estão lá na “lama” a tentar resolver os
problemas da sociedade sem terem uma pá ou uma enxada para construírem as
respostas dignas de uma sociedade que cada vez mais vive dos seus ditos
programas porque o Estado ou digamos os Governos de conveniência fazem apenas o
engodar da sociedade com respostas sociais, em grande parte virtuais!
Tenho a certeza que o Assistente Social que fosse
convidado, por pouca experiencia que tivesse daria melhor esclarecimento e com
certeza que engrandecia o seu programa, ciente que a primeira “consulta” o faria
de borla e as subsequentes com o valor merecido ou, se assim o entender pode contactar a Associação dos Profissionais de Serviço Social o Sindicato Nacional dos
Assistentes Sociais que e com certeza que estar ou delegar aos seus associados uma
presença muito mais interessante no seu programa.
Meu Caro Hernâni Lopes rogo-lhe que seja mais cuidadoso
nos seus comentários e acima de tudo na escolha dos seus convidados, respeite os
Assistentes Sociais, a classe que e onde não lhe passa pela cabeça as
dificuldades, deixo claro também com todos os erros que podem cometer, pois
nenhuma profissão é assertiva ou perfeita na sua acção tal como a dos
Psicólogos, onde o Hernâni Lopes até já camuflou a negligência da sua colega lá
pelos Algarves quando foi descoberta e cabeça de noticias pela atitude violenta
junto de menores, lembra-se? Claro que sim! Também se lembra com certeza quando
foi informado que num determinado hospital da zona de Lisboa, uma sua colega não
respeitava a confidencialidade das conversas em consulta dos doentes oncológicos,
fazendo tipo conversa de esplanada sobre essas mesmas conversas em locais publicos, fez alguma coisa? Não lhe
interessou ou não convinha?
Por fim a Dra. Manuela Quintanilha quando quiser ter uns “cursinhos”
que me contacte e eu dou-lhe os "cursinhos" com um preço para amigos ou então que seja profissional e não largue os bitaites sem saber do que fala!
Afirmar que sabe fazer uma omolete é fácil, o problema passa por fazê-la sem ovos!
Afirmar que sabe fazer uma omolete é fácil, o problema passa por fazê-la sem ovos!
Respeite não só o Assistente Social mas, também a pessoa por favor!
Vitor Bento Munhao
Assistente Social
A ignorância do que são as nossas funções e intervenção, são muitas vezes justificadas por inergumes falarem de "cor", com falsos moralismos e querendo ser o que não são. Um Assistente Social que promove a mudança com as pessoas com quem trabalha. Isabel Nascimento, orgulhosamente Assistente Social.
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