sábado, 2 de dezembro de 2017

ILUMINADOS, DESCOBREM AS REDES SOCIAIS - FACEBOOK PROIBE ABERTURA DE CONTA A DESEMPREGADOS

Chegou o tão esperado período natalício, época tão ansiada pelos mais pequenos e o momento da libertação linguística dos que se julgam mais inteligentes, os donos da sapiência e do poder da humilhação.
Mais uma vez e começando a ser apanágio ouvir neste período o comentário de tão ilustres figuras como é a presidente do Banco Alimentar e aos quais me parecem aqueles programinhas televisivos com chamada de valor acrescentado mas, que não deixa de fazer valer os seus peditórios anuais fazendo figura elevatória da sua pessoa como personagem relevante da nossa sociedade!
Ora bem se não existissem as redes sociais poucos saberiam da tão importante opinião desta celebridade importantíssima da nossa sociedade ou muitos não se apresentavam como voluntários, incluindo os mais jovens de 14 anos, como é usual nas suas campanhas apesar da legislação apenas permitir o exercício do voluntariado a partir dos 18 anos inclusive. No entanto não discuto o incutir de valores nos mais jovens através de acções beneméritas talvez a lei tenha que ser alterada, digo eu!
Certo é que e afirmo o mesmo que disse em 2016 se esta senhora, tivesse a oportunidade de comandar um país, todos seriamos voluntários e sem acesso a redes sociais ao contrário do que é incentivada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional quando fomenta o desempregado na procura online das supostas muitas oportunidades de emprego, afinal como ficamos?
Será que a condição de desempregado é obrigação de clausura ou castidade? Ou vai-me dizer que ao oferecer-se como voluntário no dia seguinte está empregado no Banco Alimentar ou é director de produção em alguma rede televisiva? A senhora é voluntária? Muitas dúvidas! Ao contrário dos seus colegas espalhados por outros países do globo como é por exemplo o caso britânico ou alemão onde é proibido por lei excepto as custas de transportes ou os seguros de acidentes que são pagas pelas autarquias ou Estado.
Certo é que as esmagadora maioria das instituições de solidariedade como a “sua” vivem do trabalho voluntário divulgado nas redes sociais, doações de bens por parte dos particulares e empresas para mais tarde e dou sempre este exemplo factual desde 2010, fazer a entrega de uma “cabaz de Natal” para um agregado com menor, composto por 1 garrafa de Guaraná, 2 pacotes de arroz e 1 de concentrado de tomate observando-se após a época festiva contentores repletos de bens alimentares, que supostamente ultrapassaram o prazo de validade.
Entendo que a sua iniciativa apesar de tudo é meritória promovendo para centenas de agregados algum aconchego alimentar no entanto deveria começar a ter não só consideração mas, acima de tudo respeito pela pessoa humana, seja ela qual a sua índole ou condição social. Nem todos têm uma rede televisiva como suporte se alguma coisa correr mal ao contrário de muitas IPSS, que se vêm rodeadas de inúmeros obstáculos, alguns deles até provocados pelas suas decisões   
Não me ampliando mais, apenas deixo uma questão e que passa por perguntar se tem conhecimento do número de Assistentes Sociais desempregados que tem nas suas linhas de preparação e separação de produtos em Lisboa? Consegue emprega-los? Parece que não lhe convém ou não interessa saber. Faça esse levantamento e fica logo a perceber o que fazem as redes sociais pela positiva, porque pela negativa já a senhora fez!

Aproveito para lhe desejar antecipadamente as melhores festas natalícias possíveis enviando um pedido pessoal ao Pai Natal para que lhe ofereça alguma boa educação e bom senso nos seus comentários! 

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